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NUVENS

  • Foto do escritor: Projeto Pipa
    Projeto Pipa
  • 12 de out. de 2018
  • 4 min de leitura

1. Nuvens: Formação e tipos de nuvens.



Ao tratarmos da água, devemos ressaltar que é possível que ocorra transformações de um estado para outro, sendo que essas mudanças acontecem com o simples fato dela ser aquecida ou resfriada, dependendo apenas então da temperatura e pressão.


A água presente tanto na natureza como em nossa atmosfera encontra-se em três estados: em líquido, sendo o mais comum, por estar mais presente em nosso cotidiano: é a água que bebemos, lavamos roupas, automóveis e casas, na natureza presente em lagos, mares, rios, cachoeiras e riachos.


No estado sólido, encontra-se em forma de gelo e neve, muito presente em regiões frias, tento como maior exemplo a Antártida e o Polo Norte. Em nosso dia a dia podemos citar como exemplos um simples dia de neve, ou o gelo que retiramos de nosso congelador.


E por último, o estado gasoso embora menos visível, porém bastante presente em nosso cotidiano, onde temos como maior exemplo o próprio gás, a relação de humidade em dia seco, quente ou frio.


Logo, as nuvens que vemos e que habitam nossa troposfera, são nada mais e nada menos que a água que ao passar do estado liquido para o gasoso, por um processo de vaporização, alcança nossa atmosfera, que se encontra com temperaturas muito baixas, forçando a água que se apresenta no estado gasoso passe para o estado sólido, por um processo de condensação, formando pequenos cristais gelo.


Quando há um grande aglomerado de gotículas ou cristais de gelo, que se encontram juntos, formam uma nuvem visível. Concluindo que as nuvens podem nos informar sobre a temperatura do ar e sobre o clima, elas também afetam a quantidade de luz solar que atinge o solo e quanto calor está escapando de volta ao espaço.


A nuvem é uma das principais responsáveis pela existência da Meteorologia, além de ser responsável por fenômenos como a neve, trovões e relâmpagos, arco-íris ou halos.


Dependendo de condições como: temperatura, altitude, pressão e mais alguns fatores, as nuvens podem apresentar diversas formas e características, podendo assim classificá-las.


Em 1802 o naturalista francês Lamarck (1744-1829) propôs o primeiro sistema de classificação, porém seu trabalho não foi reconhecido, entorno de um ano depois, o inglês Luke Howard (1772-1864) aos 30 anos de idade apresentou um novo sistema, sendo este aceito pela comunidade científica, se tornando assim o pai da meteorologia moderna.


Em 1887, Abercromby e Hilderbrandsson generalizaram o sistema de Howard, sendo este utilizado atualmente.Assim sendo, as nuvens são divididas segundo as suas dimensões e altura da base:

Cirrocúmulos (Cc): Altura da base (7-18 km), nuvens altas, esponjosas e agrupadas, com pequenos espaços entre elas, geralmente em forma de onda.



Foto: allou / Shutterstock.com


Cirrostratos (Cs): Altura da base (7-18 km), nuvens altas em forma de véu branco ou cinza claro bastante extenso, que deixam transparecer o sol ou a lua.



Foto: Karen Faljyan / Shutterstock.com


Cirro (CI): Altura da base (7-18 km), nuvens altas, de aspecto delicado e leve (como plumas), compostas por cristais de gelo.



Foto: C_Eng-Wong Photography / Shutterstock.com


Altocúmulos (Ac): Altura da base (2-7 km), nuvens de altitude média, em forma de bolas de algodão e agrupadas, geralmente separadas e com espaços entre si



. Foto: Lawrence Wee / Shutterstock.com

Altoestratos (As): Altura da base (2-7 km), nuvens de altitude média, em forma de véu cinza claro, uniforme, cobrem uma grande parte do céu.



Foto: Ustyuzhanin Andrey Anatolyevitch / Shutterstock.com

Cúmulos (Cu): Altura da base (0- 3 km), nuvens baixas, esponjosas, parecem bolas de algodão, em forma de pipocas ou couve-flor.



Foto: kzww / Shutterstock.com

Estratos (St): Altura da base (0-2 km), nuvens baixas, de cor cinza claro e escuro geralmente cobrem maior parte do céu. A neblina é um estratos.



Foto: NOAA

Estratocúmulos (Sc): Altura da base (0-2 km) capa de nuvens baixas irregulares, esponjosas e onduladas, as vezes há espaço entre elas.



Foto: NOAA

NImboestratos (Ns): Altura da base (0-4 km), nuvens baixas de cor cinza-escuro, que produzem chuvas. Sua base é difusa e difícil de ser determinada por causa das precipitações.



Foto: Pi-Lens / Shutterstock.com

Cúmulonimbus (Cb): Altura da base (0-3 km), nuvens de grande dimensão e base escura, podem ter bordas bem definidas e marcadas. Sua parte superior pode ter a forma de uma âncora. As precipitações podem escurecer as bases e pode haver trovões.



Foto: NASA.


2. Curiosidades:


Raios, relâmpagos e trovões podem ser diferenciados pelas seguintes características, sendo o raio apenas uma descarga elétrica, ou seja, uma faísca visível saindo da nuvem até o solo.


Relâmpago e o efeito visual, o famoso clarão, sendo a luminosidade que as descargas elétricas produzem.


Os trovoes ou trovoadas, sendo apenas o fenômeno sonoro, ou seja, apenas o barulho.



Como se forma um arco-íris:


A formação de um arco-iris acontece quando a luz branca do sol e interceptada por uma gotícula de agua que encontrasse na atmosfera, por isso e muito comum vemos este efeito em garoas ou após uma chuva.


Parte da luz e refratada para dentro da gota e refletida em seu interior novamente para fora. A luz branca sendo uma mistura de várias cores, que ao atravessa uma superfície transparente, a refração faz com que apareça as cores violeta, anil, verde, amarelo, laranja e vermelho.


"Quando a luz do sol atravessa um trecho de chuva, ela é refletida e refratada no interior das gotas e devolvida em várias cores ao ambiente", segundo o Departamento de Física da USP. Mas o arco-íris não existe realmente. Ele é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega ao olho do observador. ”


3. Referências bibliográficas:


GLOBE. Soil Temperature Protocol. 2018. Disponível em: < https://www.globe.gov/documents/348614/7b79ee82-ebd6-4382-9283-181a412f063f >. Acesso em: 1 julho. 2018.

Carta de nuvem- Globe do Brasil. Disponível em <https://www.globe.gov/documents/348614/798980b4-4043-4296-9e83-411d042b512d>. Acesso em: 1 julho. 2018.

http://geofisica.fc.ul.pt/informacoes/curiosidades/nuvens.htm. Acesso em: 1 julho. 2018.

https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/voce-sabia-como-se-forma-um-arco-iris,fe3a78f5ab840202dd38ef6a1ad853eeek7fmics.html. Acesso em: 1 julho. 2018.

https://www.nsctotal.com.br/colunistas/puchalski/raios-relampagos-e-trovoes-entenda-a-diferenca-entre-eles. Acesso em: 1 julho. 2018.

 
 
 

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